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:: Sunday, November 21, 2004 ::

blogosfera.pt

"A blogosfera portuguesa está muito próxima da biosfera." disse-me uma vez um certo cão de guarda.
Claro que "bioesfera" faz logo pensar em bactérias, e talvez "socioesfera" seja um termo mais adequado, mas não sei se valerá a pena trazer para este post essa batalha...

Mas essa sensação de proximidade sente-se. Os amigos linkam os amigos. Os amigos respondem aos amigos. Fala-se deste e daquele blog. Conhece-se este e aquele/a blogger. Conhece-se o/a blogger pelo seu blog. Enfim, anexa-se este mundo ao outro e prossegue-se. Torna-se fácil go public - não há editores com que se preocupar. O mundo é o meu recreio e o horizonte é o limite (se a frase não é assim, também não será muito diferente). Há de facto algo de narcísico nisto, como intuiu um certo waltzing man.

Num país pequeno, uma blogosfera ainda mais pequena. Sempre a recrutar novos membros, mas sem nunca deixar de ser pequena. Talvez assim, conforme vai crescendo, vá ficando cada vez mais pequena.

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 6:26 PM [+] ::
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:: Tuesday, November 09, 2004 ::
Redescoberta

Da distância que só o tempo pode propiciar redescubo, um pouco por acaso, a blogosfera. E, inadvertidamente, espanto-me.
Talvez às vezes seja possível voltar.

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 3:01 PM [+] ::
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:: Friday, September 24, 2004 ::
Scissor-Hands Edward: haverá personagem alegórica melhor para aquilo em que, inadvertidamente, nos podemos tornar?

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 9:43 PM [+] ::
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:: Tuesday, September 14, 2004 ::
Comment a "Fomos, não... Somos!" e respectivos "Disseram"(3h33; 14-09-2004)

Lamento, mas acho que o "Portugal cheio de garra se lançou ao mar em descobertas..." foi uma invenção poética de um certo e determinado poeta zarolho. Na verdade não havia mais sítio nenhum para onde ir - a não ser que se arriscasse guerra com Castela - e, enfim, antes de morrer à fome sempre se tenta qq coisa... Por isso não acho que o saudosismo expresso neste post seja tão fundamentado quanto isso.
E mesmo depois das Descobertas se tornarem um sucesso (o que foi uma grande sorte, convenhamos), não creio que tenha havido uma distribuição da riqueza particularmente justa nem uma utilização dessa riqueza particularmente brilhante. Por isso, mesmo no auge da vida económica deste país não encontro grandes motivos de orgulho.Por isso creio que mais do que apelar a uma Golden Age que provavelmente nunca existiu devíamos pensar em como engendrar um futuro melhor. E isso passa essencialmente pela educação e pela investigação, pelo que só vejo vantagens em subsidiar projectos de investigação sérios. Se há desvios ou dinheiro mal aplicado o problema não reside no princípio que preside à lógica da atribuição de subsídios, mas nas estruturas de regulação e avaliação desses mesmos projectos.
"Ok, e aí entramos no problema dos jobs for the boys, onde quem leva os fundos são os amigos do/a responsável pela atribuição do subsídio." E em muitos casos será verdade, mas, pela minha parte, sinto que vivo num sistema mais justo que o vigente durante as Descobertas, porque temos um sistema político e judicial que permite algum grau de correcção destas situações, o que não acontecia então.
By the way, o excerto do artigo do Ricardo Cruz transcrito no blog é bem mais incendiário que o artigo total, onde são ressalvadas as devidas excepções aos casos apontados. De qualquer modo mesmo o artigo original apela a uma retórica populista que só serve mesmo para criar incêndios... como se pode ver pelo rasto de comments que queimam professores, licenciados e academias sem apelo nem agravo... pensei que queimar as bruxas fosse mais típico dos países anglofonos, mas, já dizia o Ricardo Araújo Pereira, "afinal parece que não".Porque isto de facto parece uma caça às bruxas. Li aqui generalizações perfeitamente grotescas acerca do comportamento dos licenciados. Que há casos desses não duvido, mas não podemos tomar a árvore pela floresta. Aliás, a maior parte dos recém-licenciados que conheço está entre o trabalhar em condições bastante precárias e o não trabalhar de todo - embora daqui não possa generalizar.
Gostava de ver o dia em que deixássemos este saudosismo em toda a gente parece ficar inerte a dizer que está tudo mal e à espera que D. Sebastião apareça das brumas com uma solução mágica qualquer para os problemas pelos quais todos nós somos parcialmente responsáveis.

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 3:29 AM [+] ::
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:: Thursday, July 29, 2004 ::
Cientistas vão congelar animais em vias de extinção

Mais uma vez a comunidade científica se mostra inimiga dos animais.
Então os animais quase extintos e vão congelá-los? Isso parece-me uma estratégia de preservação da diversidade animal relativamente sofrível...

"Os animais em causa são o Orix, um antílope proveniente do deserto do Sara ameaçado de desaparecimento; a pomba Socorro, de origem mexicana; e o cavalo-marinho amarelo"
Felizmente conseguimos contactar estes três indivíduos antes dos cientistas os terem apanhado e aqui fica o seu testemunho e apelo à comunidade científica.

Orix (traduzido por Abdul Al-Harrahan Smith): "Não percebo. Nunca fiz mal a ninguém. E devo dizer, sim, devo dizer que não foi uma nem duas vezes que aqueles micos das bombas me tentaram aliciar... prometiam-me 100 antílopes virgens no paraíso dos antílopes se eu rebentasse com uma porcaria qualquer, porque um antílope em vias de extinção no autocarro, ninguém estranha... e eu sempre a declinar... sempre a dizer, oh pá, não pode ser estamos quase extintos e eu tenho de preservar a espécie. E depois, olha! Vêm estes tipos a dizer que me querem congelar e nem sequer uma mula velha prometem... A moralidade dos humanos transcende-me..."

Pomba Socorro: "Conõs, és lo que son. Mira, yo siempre fui una buena pombita, siempre retornei con las mensages al local cierto e ahora... ahora esso! Me quieren congelar! Vale, yo admito que, por veces, me escapava para dar uns volos rebolantes com el pombo Manuel, y miesmo una o outra vez con el pardal Miquelito, pero no és justificación! Estoy muy triste."

Cavalo-marinho Amarelo: "Ninguém sabe o que é ser um cavalo-marinho amarelo... Os outros cavalos-marinhos, na escola, nunca me deixavam brincar com eles... eu aproximava-me e eles «Olha-me este... olha lá, caiste num balde de tinta ou mijas contra a corrente?»... O meu triste destino estava traçado desde que nasci assim... amarelo estridente... espero que os Srs. cientistas venham depressa e ao menos o meu sofrimento acaba de vez."

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 12:33 AM [+] ::
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:: Thursday, July 22, 2004 ::
Depois de um desvio, o regresso

Depois de um desvio já corrigido o Reenchanting the World retorna ao seu propósito original.


:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 11:13 PM [+] ::
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:: Tuesday, April 06, 2004 ::
"É uma existência oculta, donde procede a existência visível, é o suporte permanente daquilo que está submetido às mudanças e aos acidentes da vida. É o mundo intangível das causas."

- Henri Wallon

:: Eurico Z. Cebolo, Reitor U.Parv. 6:00 PM [+] ::
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